quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tipos de Alunos

Tipos de alunos

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Com qual deles você se identifica?

Tem o aluno religioso:
sempre que ele vem ,você
diz -"pelo amor de Deus!"

Tem o aluno matemático:
ele sempre te faz contar até
dez pra não perder a paciência...

Tem o aluno relojoeiro:
ele sempre está desmontando
alguma coisa ...

Tem o aluno atleta:
sempre está correndo ou fazendo "lutinha"...

Tem o aluno lixeiro:
ele não sai do lixo ou está sempre
tentando acertar as bolinhas de papel que "os outros"
fizeram, no cesto de lixo.

Tem o aluno detetive
aquele que fuça em
tudo que não é dele ...
Tem o aluno "Plantão do Jornal Nacional"
Mal o professor entra na sala, ele vem informando
tudo: quem não fez tarefa, quem faltou,
quem está mascando chicletes, quem está fora do lugar...

Tem o aluno músico:
ele sempre está batucando na carteira ou
cantando aqueeeelas músicas legais...

Tem o aluno hipocondríaco:
ele sempre passa mal ou precisa sair
para tomar remédio ...
E tem também a aluna hemorragia:
ela passa 30 dias do mês menstruada
e sempre precisa sair para trocar o absorvente...

Tem o aluno " homem invisível":
ele sempre está no meio
da bagunça, mas nunca ninguém viu ...

Tem o aluno "tropa de elite" :
te faz pensar em desistir todos os dias ....

Tem o aluno "gerente":
cuida da vida de todo mundo ...

Tem o aluno "anticristo":
ele inferniza todos os seus dias ...

Tem o aluno psicólogo:
sempre vem te falar o que
os outros estão sentindo ...

Tem o aluno sombra:
não desgruda nunca de você ...

Tem a aluna noiva:
chega sempre atrasada ...
E ainda tem o aluno vítima:
ele nunca fez nada e sempre
leva a culpa...
Ta-di-nho!!!



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Postado por Elaine Pavani 4 comentários

Frei Caneca

Que dia é hoje?
   
 13/1/1825 - Morre Frei Caneca, um dos líderes da Confederação do Equador
    Nascido em agosto de 1779, o pernambucano Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, popularmente conhecido como Frei Caneca, sempre esteve envolvido com a política. Uma de suas principais atuações nessa área aconteceu em 1817, quando participou da Revolução Pernambucana. O engajamento lhe rendeu quatro anos de detenção em Salvador, na Bahia, mas apesar disso, ele não desistiu de lutar por seus ideais.

Em 1821, criou o jornal "Tifis Pernambucano", contrário ao governo conservador. E três anos depois, Frei Caneca seria um dos principais líderes e combatentes de um movimento muito importante na história do Brasil: a Confederação do Equador.

Ela foi criada por pernambucanos inconformados com a dissolução da Assembléia Constituinte e com a outorga de uma nova Constituição conservadora. Sem apoio, o movimento acabou derrotado e Frei Caneca foi condenado à forca. No dia 13 de janeiro de 1825, ele foi fuzilado.
   
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fonte:http://www.igeduca.com.br/biblioteca/que-dia-e-hoje/morre-frei-caneca-um-dos-lideres-da-confederacao-do-equador.html

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Período Regencial

Período Regencial

  período regencial começa em 1831, com a abdicação de dom Pedro I, e estende-se até 1840, quando dom Pedro II é aceito como maior de idade. É uma das fases mais conturbadas da história brasileira e de grande violência social. A menoridade do príncipe herdeiro acirra as disputas pelo poder entre as diferentes facções das elites. Pela primeira vez no país, os chefes de governo são eleitos por seus pares. Os brasileiros pobres continuam alijados da vida política da nação. As revoltas regionais, os motins militares e os levantes populares são violentamente reprimidos.

  
A composição das forças políticas

Na esfera política das Regências digladiaram-se as forças dispostas na estrutura da sociedade imperial, basi­camente a mesma da época colonial. Ao iniciar-se o perío­do, eram três as facções políticas entrechocando-se na luta pelo poder: os restauradores, os liberais moderados e osliberais exaltados.

Os restauradores, também denominados caramurus
, representavam uma parcela da classe dominante que ha­via apoiado o Imperador, quando este tendeu ao absolu­tismo. Mesmo depois da abdicação, passaram a lutar pela sua volta ao trono brasileiro, agitando os primeiros anos da Menoridade. Para eles, a monarquia não significava apenas a preservação da antiga estrutura de dominação, nem dos privilégios. Estavam convictos, também, de que só o regime monárquico autoritário permitiria a continui­dade da tranqüilidade e disputada preponderância. Dentre eles, muitos eram restauradores por interesse pessoal, como é o caso de José Bonifácio, agora tutor de D. Pedro de Alcântara. O seu reduto era o Senado e a associação política que os representava era o Clube Militar.

Com a morte de D. Pedro I, em 1834, os caramurus passaram a compor, com os direitos liberais ou moderados, o “regresso conservador”. Tornaram-se parte dos maioristas em 1840 e da facção áulica do início do segundo Reinado.

Os liberais moderados, entendidos como a direita li­beral, correspondiam à outra parcela da aristocracia rural. Eram monarquistas, evidentemente, pois viam nela a pro­teção dos seus privilégios. Porém, desejavam-na constitu­cional, uma vez que a Constituição de 1824 assegurava a sua continuidade na posição de mando. Defendiam a manutenção da ordem em primeiro lugar e não pretendiam nenhuma reforma econômica ou social. Como opositores das reformas políticas, batiam-se pela centralização político-administrativa. O liberalismo que rotulava essa facção era apenas de fachada, adequado às suas neces­sidades de classe dominante. Preponderou durante os primeiros anos das Regências, dividindo-se a partir de 1835. Eram denominados chimangos e uniam-se sob a égide da Sociedade Defensora da Liberdade e Indepen­dência Nacional, fundada por Evaristo da Veiga. Empe­nharam-se no combate aos restauradores e exaltados fede­ralistas, na defesa da ordem e da centralização, fornecen­do subsídios para a orientação governista.

Os liberais exaltados, fazendo as vezes da esquerda liberal, eram representados não só por algumas parcelas da aristocracia rural, como também por outros segmento sociais. Apresentavam-se divididos em camadas sobre­postas, constituindo-se inicialmente por uma camada de homens livres, destituídos de propriedades, ou pequenos proprietários. Variando de região para região, desenvol­viam atividades nos centros urbanos ou nos campos, osci­lando numa relação de dependência, entre a classe domi­nante e a classe que fornecia o trabalho. Seguia-se o aglo­merado urbano e rural marginalizado de recursos: agre­gados, lavradores e citadinos, dedicados a pequenos expe­dientes e biscates.


Enquanto os moderados batiam-se pela preservação da ordem e instituições, opondo-se a qualquer alteração no status quo, os exaltados eram os reformistas. Defen­diam o direito de manifestação, reformas políticas, desde o estabelecimento de uma monarquia descentralizada até a.proclamação de uma República, a reforma na Constitui­ção de 1824, ampliando principalmente a autonomia pro­vincial, batendo-se pelo federalismo. Sem muita clareza, exigiam reformas na estrutura econômica e social. Apela­vam para a violência, arrastando as forças de composição variada, sob a bandeira do federalismo. Eram também chamados de jurujubas ou farroupilhas, e se organiza­vam em tomo da Sociedade Federal e de clubes federa­listas espalhados pelas províncias.

O avanço liberal

As tendências e evolução destes grupamentos políti­cos e da própria vida política do período regencial devem ser entendidas em dois momentos que o caracterizam: o avanço liberal e o regresso conservador.

O primeiro momento decorreu entre 1831 e 1834, quando as forças liberais uniram-se para combater os restauradores. Juntos, também estabeleceram reformas insti­tucionais, entendidas tradicionalmente como liberais ou descentralizadoras, com o objetivo de acalmar as tensões regionais latentes. Na realidade, as reformas propaladas não passaram de concessões dos moderados, então pre­ponderantes, no sentido de deter a vaga revolucionária, esvaziando-a. É evidente que a união entre moderados e exaltados era precária e circunstancial, não se apoiando em bases sólidas. Daí, sua efemeridade.

É neste primeiro momento que se desenrolam as duas primeiras regências trinas, assinaladas pelo precário equi­líbrio político.


Regência Trina Provisória

Instalada no mesmo dia da abdicação de dom Pedro I, em 7 de abril de 1831, a regência trina é uma exigência da Constituição para o caso de não haver parentes próximos do soberano com mais de 35 anos e em condições de assumir o poder. Ela é provisória porque não há quórum suficiente no dia da abdicação para a eleição de uma regência permanente. A primeira tarefa do novo governo é atenuar os impasses que levaram à abdicação de dom Pedro I, quase todos resultantes dos excessos de um poder extremamente centralizado. O último ministério deposto por dom Pedro I, de maioria liberal, é reintegrado e os presos políticos são anistiados. O poder dos regentes é limitado. Não podem, por exemplo, dissolver a Câmara, que, na prática, torna-se o centro do poder do país.
Composição política da regência – A composição do primeiro trio de governantes é fruto de uma negociação entre os restauradores e liberais moderados. É composto pelos senadores José Joaquim Carneiro Campos, marquês de Caravelas, representante dos restauradores; Nicolau de Campos Vergueiro, representante dos liberais moderados; e, no papel de mediador, o brigadeiro Francisco de Lima e Silva, representante da oficialidade mais conservadora do Exército. Os liberais radicais não participam do governo, mas obtêm vitórias importantes no Legislativo.


Regência Trina Permanente

A regência trina permanente é eleita pela Assembléia Geral em 17 de junho de 1831. Sua composição inclui as facções políticas que se expressam na capital e também os interessesregionais da elite agrária. É integrada pelos deputados moderados José da Costa Carvalho, marquês de Montalvão, representante do sul, e João Bráulio Muniz, representante do norte, além do brigadeiro Francisco de Lima e Silva, que já integrara a regência trina provisória. O padre Diogo Antônio Feijó é nomeado ministro da Justiça.


Guarda Nacional – A formação da Guarda Nacional é proposta pelo padre Diogo Antônio Feijó e aprovada pela Câmara em 18 de agosto de 1831. Sua criação desorganiza o Exército. Com a Guarda Nacional, começa a se constituir no país uma força armada vinculada diretamente à aristocracia rural, com organização descentralizada, composta por membros da elite agrária e seus agregados. Os oficiais de alta patente são eleitos nas regiões e, para muitos historiadores, é um dos componentes fundamentais do coronelismo político – instituição não-oficial determinante na política brasileira e que chega ao apogeu durante a República Velha.


Reformas liberais – As bases jurídicas e institucionais do país são alteradas por várias reformas constitucionais que, em sua maioria, favorecem a descentralização do poder e o fortalecimento das Províncias. Em 29 de novembro de 1832 é aprovado o Código do Processo Criminal, que altera a organização do Poder Judiciário. Os juízes de paz, eleitos diretamente sob o controle dos senhores locais, passam a acumular amplos poderes nas localidades sob sua jurisdição.


Ato Adicional de 1834 – A tendência à descentralização do poder é reforçada pelo Ato Adicional assinado pela regência trina permanente em 12 de agosto de 1834. Considerado uma vitória dos liberais no plano institucional, o Ato extingue o Conselho de Estado, transfere para as Províncias os poderes policial e militar, até então exclusivos do poder central, e permite-lhes eleger suas assembléias legislativas. O poder Executivo provincial continua indicado pelo governo central e o caráter vitalício do Senado também é mantido. A regência trina é substituida pela regência una, eletiva e temporária, com um mandato de quatro anos para o regente.


Primeira Regência Una

O processo de escolha do primeiro regente único do país começa em junho de 1835. Os principais concorrentes são o padre Diogo Antônio Feijó, de tendência liberal, e o deputado pernambucano conservador Antônio Francisco de Paula e Holanda Cavalcanti. Feijó defende o fortalecimento do poder Executivo e vence o pleito por uma pequena margem de votos.


Governo Feijó – Empossado dia 12 de outubro de 1835 para um mandato de quatro anos, padre Feijó não completa dois anos no cargo. Seu governo é marcado por intensa oposição parlamentar e rebeliões provinciais, como a Cabanagem, no Pará, e o início da Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul. Com poucos recursos para governar e isolado politicamente, renuncia em 19 de setembro de 1837.
Diogo Antônio Feijó (1784-1843) nasce em São Paulo numa família de "barões do café". Ordena-se sacerdote católico em 25 de outubro de 1805. Em 1821 é eleito deputado às Cortes Constitucionais, em Lisboa. Defensor de idéias separatistas, é perseguido pela Coroa portuguesa, refugiando-se na Inglaterra. Volta ao Brasil após a independência. Deputado nas legislaturas de 1826 a 1829 e de 1830 a 1833, combina idéias de um liberal radical com propostas e práticas políticas conservadoras. Luta contra o absolutismo, a escravidão e o celibato clerical. Chama os liberais de "clube de assassinos e anarquistas" e também afasta-se dos restauradores. Ocupa o Ministério da Justiça entre 5 de julho de 1831 e 3 de agosto de 1832. Em 1833 é eleito senador e, em 1835, regente único do reino. Autoritário na condução do Estado e sem bases de apoio próprias, é obrigado a renunciar em 1837. Participa da Revolução Liberal em 1842. Derrotado, foge para Vitória. Volta ao Rio de Janeiro em 1843 e, nesse mesmo ano, morre em São Paulo.


Segunda regência Una

Com a renúncia de Feijó e o desgaste dos liberais, os conservadores obtêm maioria na Câmara dos Deputados e elegem Pedro de Araújo Lima como novo regente único do Império, em 19 de setembro de 1837.
Governo Araújo Lima – A segunda regência una é marcada por uma reação conservadora. Várias conquistas liberais são abolidas. A Lei de Interpretação do Ato Adicional, aprovada em 12 de maio de 1840, restringe o poder provincial e fortalece o poder central do Império. Acuados, os liberais aproximam-se dos partidários de dom Pedro. Juntos, articulam o chamado golpe da maioridade, em 23 de julho de 1840.


Golpe da Maioridade

A política centralista dos conservadores durante o governo de Araújo Lima estimula revoltas e rebeliões por todo o país. As dissidências entre liberais e conservadores fazem crescer a instabilidade política. Sentindo-se ameaçadas, as elites agrárias apostam na restauração da monarquia e na efetiva centralização do poder. Pela Constituição, no entanto, o imperador é considerado menor de idade até completar 18 anos.

Clube da maioridade – Os liberais lançam a campanha pró-maioridade de dom Pedro no Senado e articulam a popularização do movimento no Clube da Maioridade, presidido por Antônio Carlos de Andrade. A campanha vai às ruas e obtém o respaldo da opinião pública. A Constituição é atropelada e Dom Pedro é declarado maior em 1840, com apenas 14 anos.

texto publicado no site do Prof. André Luiz
 
Fonte: http://profandre.webnode.com.br/news/periodo-regencial/

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

(vídeo) 500 ANOS O BRASIL - IMPÉRIO NA TV - REBELIÕES NO IMPÉRIO - EP. 02

 
D. João VI retorna para Portugal, as tensões aumentam, forças tradicionais e renovadoras se confrontam. A Revolução do Porto impôs limites ao absolutismo e acaba sendo elaborada uma nova constituição. De que forma isso afeta ao Brasil? O povo brasileiro clama por D. Pedro. O Dia do Fico, a Proclamação da Independência e a repercussão nas províncias. Com a morte de D. João VI, o Brasil sofre novas transformações. O que foi a Regência Trina, a Cabanagem, a Guerra dos Farrapos, e a Revolução Praieira.
Fonte: Brasil escola. 
Endereço:http://www.youtube.com/watch?v=2QLkP2NDhMg&feature=related

O Primeiro Reinado (1822-1831)

 

Video feito pela TV Escola Fundação Joaquim Nabuco, para um trabalho de hiistória que eu apresentei em 2011 falando sobre o Primeiro Reinado.

fonte: http://www.youtube.com/watch?v=sSgNSePGPXI&feature=related

Aula: América Espanhola


Aqui, o professor de história Renato Pellizzari explica o conceito de colônia, relembra os modelos de colonização e inicia uma conversa sobra a América Espanhola.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=bekhPiWkE84
Fonte: Sitedescomplica

Origem do Dia do Professor no Brasil


O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.


No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados.


A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.


Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.


O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.


A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fonte: Umirim Notícias, baseado em informações do Site http://www.diadoprofessor.com.br/Site http://www.unigente.com/
http://saboeiroexiste.blogspot.com.br




domingo, 14 de outubro de 2012

Para refletir

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Dalai Lama

Emancipação política do Brasil


Emancipação política do Brasil

              O processo de emancipação política não pode ser analisado à revelia do contexto histórico internacional. É bom lembrar que os séculos XVIII e XIX foram palcos de diversos acontecimentos que trouxeram transformações importantes para a sociedade europeia.

             Um desses acontecimentos foi chegada ao poder de Napoleão Bonaparte, que se tornou imperador da França. Durante sua passagem no comando da sociedade francesa acabou se envolvendo num conflito com a Inglaterra, motivado por disputas econômicas.    Para combater a Inglaterra, a França instaurou o Bloqueio Continental que visava sufocar o comércio inglês impedindo que qualquer Estado europeu comercializasse com a Inglaterra.
Nesse período, Portugal mantinha uma importante relação econômica com a Inglaterra, e vendo se pressionado por um lado pela França de Napoleão e de outro pela Inglaterra, não teve outra saída a não ser transferir a sede do reinado português para o Brasil (a vinda da família real para o Brasil em 1808).
        
            No campo das idéia, o iluminismo que tanto influenciava os acontecimentos que ocorriam na Europa, também havia chegado ao Brasil, e como tal, influenciou movimentos que tiveram relações com o processo de independência do Brasil.
Em Minas Gerais, em 1788, ocorreu a Inconfidência Mineira, movimento de cunho elitista, que planejavam criar uma república. Esse movimento, ainda que não tivesse a intenção de modificar a estrutura da sociedade brasileira, já que não havia o interesse de libertar os escravos, foi importante por ser o primeiro movimento de caráter separatista em solo brasileiro.

              A luta pela emancipação já estava enraizado no seio da sociedade brasileiro. Em 1798, na Bahia, tivemos outro movimento de caráter emancipatório, a Conjuração Bahia, que ao contrário da mineira, estava permeada por membros das classes populares. Entre suas intenções estava o desejo de proclamar uma república. Também tinham a intenção de libertar os escravos.

              Em 1817, aconteceu a revolução pernambucana. Os revoltosos queriam proclamar a República e com isso acabar com o sistema de governo existente.
É bom lembra que todos esses movimentos, foram duramente reprimidos pelo governo português. Seus líderes foram presos e muitos deles receberam como punição a pena de morte.

              A vinda da Família Real para o Brasil em 1808 trouxe consigo o combustível catalisado da independência da colônia portuguesa na América. Medidas com a abertura dos portos, que significou na prática o fim do pacto colonial, e a elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, demonstravam que a independência era uma questão de tempo.

             Ao lado de tudo isso, não podemos esquecer que a importância da Revolução Liberal do Porto, ocorrida em Portugal, que exigia o retorno da família real a Portugal. Não tendo outra saída D. João VI, volta para a Europa e deixa seu filho D. Pedro como herdeiro do trono brasileiro. Este também pressionado a retornar a Portugal, não teve outra saída a não ser proclamar a independência do Brasil no dia 22 de setembro de 1822.
             
              Há de se levar em conta que o processo de independencia tal qual foi executado, atendia o interesse da elite colonia aqui estabelecida, principalmente no que diz respeito à manutenção da estruras vigentes daquela sociedade.           
            
              Então, como vimos, a independência resultou de um amplo processo de lutas onde muitos colonos pagaram com suas próprias vidas o preço de se levantar contra o governo português.

               É bom lembrar que após a decisão tomada por D. Pedro em 1822, muitos movimento de resistência à independência surgiram em diversas províncias brasileiras, e a emancipação ainda levaria algum tempo para ser consolidada, mas este é um assunto a ser abordado em outra ocasião.

sábado, 13 de outubro de 2012

Nem mesmo a pior das lembraças é capaz de intimidar e vendar os olhares históricos e as leituras que nós fazemos diariamente das sociedades.