Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os
escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.

O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe
das vistas do feitor.
No dia seguinte,
encontraram o melado azedo, fermentado.
Não pensaram duas
vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o
'azedo' do melado antigo era álcool, que, aos poucos, foi evaporando e formou
no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já
formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas pelas
chibatadas dos feitores, ardiam muito, por isso surgiu o nome de
'ÁGUA-ARDENTE'.
Caindo em seus rostos, escorrendo até a boca, os
escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E, sempre que queriam ficar alegres, repetiam o processo.
(História
contada no Museu do Homem do Nordeste)
fonte:http://lydiacomy.blogspot.com.br/2010/05/manguaca-cultural.html
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